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Mostrando postagens de outubro, 2019

RESPOSTA: JOSÉ

Olá As respostas para o poema José são: RESPOSTAS: 1) A) d B) Versos livres, ausência de um padrão métrico, linguagem popular, cenário cotidiano (resposta sugerida) 2.) c 3.) b 4.) a 5.) e 6.) a 7.) a 8.) d Obrigada! Até a Próxima!

CONTO: O poço e o pêndulo.

O poço e o pêndulo.         Estava exausto, mortalmente exausto com aquela longa agonia e, quando por fim me desamarraram e pude sentar-me, senti que perdia os sentidos. A sentença - a terrível sentença de morte - foi a última frase que chegou, claramente, aos meus ouvidos. Depois, o som das vozes dos inquisidores pareceu apagar-se naquele zumbido indefinido de sonho. O ruído despertava em minha alma a idéia de rotação, talvez devido à sua associação, em minha mente, com o ruído característico de uma roda de moinho. Mas isso durou pouco, pois, logo depois, nada mais ouvi. Não obstante, durante alguns momentos, pude ver, mas com que terrível exagero! Via os lábios dos juízes vestidos de preto. Pareciam-me brancos, mais brancos do que a folha de papel em que traço estas palavras, e grotescamente finos - finos pela intensidade de sua expressão de firmeza, pela sua inflexível resolução, pelo severo desprezo ao sofrimento humano. Via que os decretos daquilo que para m...

POESIA: JOSÉ

O poema abaixo, “José”, foi escrito por Carlos Drummond de Andrade e publicado primeiramente em 1942, como parte da coletânea  Poesias . José E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio — e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora? Se você gritasse, se ...

RESPOSTA: JOÃO E MARIA

Olá, As respostas para a poesia "João e Maria" de Chico Buarque são: 1) Passado: a criança era um herói; o seu cavalo só falava inglês; a noiva do cowboy era você, além das outras três. A criança enfrentava os batalhões; ela enfrentava os alemães, ela guardava o bodoque e ensaiava um rock para as matinês. A criança era o rei, o bedel e o juiz e decretava a lei de que todos deveriam ser felizes. O você era uma princesa e, porque era linda, andava nua pelo país.    Presente: O eu pede ao você que não fuja e que finja que o Eu é o seu brinquedo, o seu pião ou o seu bicho preferido. Ambos não devem ter medo, pois no tempo da maldade, eles, provavelmente ainda nem tinham nascido. O fim do faz-de-conta não é bom. Fora do espaço onde as pessoas sonham existe "uma noite que não tem mais fim". O você sumiu do mundo, sem avisar ao Eu, que agora indaga o que a vida fará dele.   2) Chico Buarque nasceu em 1944, portando a década de 50 corresponde á sua infância. Os Est...

POESIA: JOÃO E MARIA

João e Maria Chico Buarque       Agora eu era herói E meu cabalo só falava inglês  A noiva do cowboy  Era você Além das outras três  Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões  Guardava o meu bodoque E ensaiava um rock Para as Matinês Agora eu era o reti Era o bedel e era também o juiz  E pela minha lei A gente era obrigada a ser feliz E você era a princesa Que eu fiz coroar  E era tão linda de se admirar  Que andava nua pelo meu páis Não, não fuja não  Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu pião O seu bicho preferido Sim, me dê a mão  A gente agora já não tinha medo  No tempo da maldade  Acho que a gente nem tinha nascido Agora era fatal Que o faz-de-conta terminasse assim Pra lá desse quintal Era uma noite que não tem mais fim  Pois você sumiu do mundo Sem me avisar E agora eu era um louco a me  perguntar...

POESIA: Soneto

Soneto                                   Luís de Camões Busque Amor novas artes, novo engenho, Para matar-me, e novas esquivanças; Que não pode tirar-me as esperanças, Que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, Andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto Onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que me mata e não se vê; Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei por quê. 01. Segundo os versos do poema, o eu lírico a) está à procura do Amor. b) está amando e cheio de esperanças. c) está seguro devido ao Amor. d) está sem esperança. 02. Quais termos expressão co...